segunda-feira, 8 de abril de 2013

Tradução literal no ensino de Língua Inglesa: Why and why not? - Primeiros resultados.




Hey! What's up?

So... vamos falar sobre resultados?

Hoje comecei a receber as primeiras "traduções" com a teoria da "tradução não literal".

Para iniciarmos bem a conversa, quero deixar claro que senti, e muito, essa dificuldade de "abolir" o uso do "google tradutor" da prática de tradução. Os alunos negam, (mas recorrem sim, que eu sei) ao bendito site.
Essa é uma coisa que me preocupa. Por mais que a viabilidade da tradução não literal utilizando-se estratégias de leituras seja apresentada em sala, seja discutida e que, oralmente e imediatamente, as coisas saiam conforme o esperado, depois que a atividade segue para casa acontecem essas pequenas surpresas.

Voltando um pouco no tempo, esse projeto tem por ideia central utilizar as estratégias de leitura dentro do ensino de língua inglesa, abordando principalmente a identificação da(s) ideia(s) principal(is) do texto, de maneira a utilizar essa habilidade para     processar ideias de maneira ordenada, sendo capaz de organizar o discurso. Em outras palavras, identificar a ideia principal ou ideias principais em textos é fundamental para se ter sucesso na escola, pois esta habilidade que os leitores eficientes processam automaticamente é, na realidade, inerente ao próprio processo de leitura (Gagné E.D., Yekovich, C.W. e Yekovich, F.R., 1993).

Assim, como parte desse processo, apliquei um texto em sala de aula e segui alguns passos:

•    1- Ouvimos o cd com o texto, em sala.
•    2- Observamos a estrutura do texto, afim de intuirmos de qual gênero textual se tratava. Por ser uma entrevista, um análise rápida foi o suficiente.
•   3- Grifamos as palavras conhecidas. Essa prática auxilia num rápido reconhecimento da frase.
•   4- Analisamos a estrutura da frase, mais as frases compostas por palavras conhecidas e chegamos a conclusão do conteúdo do texto.
•   5- Decidi enviar o trabalho como atividade a ser feita em casa, para observar o nível de comprometimento com a análise.

Os resultados começaram a chegar, assim, postarei o texto em inglês, seguido de duas, das traduções.

 The text:


An interview


Roxanna: Mr. Santos, I'm doing a project on occupation and I need to interview some professionals. Can I ask you some questions?
Fernando: Of course,Roxy! What do you want to know?
Roxanna: First, What do you do for a living?
Fernando: I'm a diplomat.
Roxanna: And what does a diplomat do?
Fernando: Diplomats represent their country in different countries, so I represent Angola, in Brazil.
Roxanna: That´s interesting! and what do you do on a typical day?
Fernando: Hmm... Let me think... Well, I prepare political and economical analyses. I also organize events to promote Angola and the Angolan culture in Brazil.
Roxana: It sounds like an interesting job.
Fernando: Well, yes, I love my job because I travel a lot and meet people from all over the world!
Roxanna: That´s brilliant ! Thanks so much for your help, Mr. Santos!
Fernando: You´re welcome, Miss Watson!

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Tradução I:

Uma entrevista:

Roxanna: Mr. Santos, eu estou fazendo um projeto sobre ocupações e eu preciso entrevistar alguns profissionais. Posso perguntar-lhe algumas perguntas?
Fernando: Claro, Roxy! O que você quer saber?
Roxanna: Primeiro, o que você faz para ganhar a vida?
Fernando: Eu sou diplomata.
Roxanna: E o que é quer diplomata faz?
Fernando: Diplomatas representa seu país em diferentes países, então eu represento Angola no Brasil.
Roxanna: Que interessante! E o que você faz num dia típico?
Fernando: Hmm... deixa eu pensar... bem, eu preparo análises políticas e econômicas e também organizo eventos para pronomes Angola e a cultura Angolana no Brasil.
Roxana: Seu como um trabalho interessante!
Fernando: Bem, sim, eu amo o meu trabalho porque eu viajo e conheço pessoas de todo o mundo!
Roxanna: Isso é brilhante! Trank para wp yor, mr. Santos.
Fernando: Você é bem-vindo, falta Walson.


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Tradução II:

(No title)

Roxanna: ...
Fernando: ...
Roxanna: O que você faz da vida?
Fernando: Eu sou diplomado.
Roxanna: Você é diplomado em que?
Fernando: Diplomado em representar um país diferente. Eu represento a Angola no Brasil.
Roxana: ...
Fernando: ...
Roxanna: ...

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Ao final do texto, deixei um questionamento para os alunos:" Porque a tradução não precisa ser literal? Que recursos podemos usar para traduzir?

Seguem-se algumas respostas.


* "Não precisa pesquisar palavra por palavra. O que acontece é que podemos nos confundir. Achar a palavra certa para cada frase"

* " Agente procura no Glossário"

* "Porque se você for pesquisar cada letra nos dicionários, as palavras podem ter significados diferentes para traduzir o texto você precisa encontrar as palavras que se parecem com a nossa língua, tem que encontrar as palavras principais do texto"


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Depois de ler todos os resultados, posso dizer que encorajar o aluno a traduzir de forma não literal, utilizando-se, além de outras possibilidades, da análise do texto, como ferramenta de tradução, é um processo gradual.

Nesse primeiro momento, vou me restringir a analisar os textos, colher informações da maneira com que foram escritos e continuar introduzindo outros textos.

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