Hey! What's up?
So... vamos falar sobre
resultados?
Hoje comecei a receber
as primeiras "traduções" com a teoria da "tradução não
literal".
Para iniciarmos bem a
conversa, quero deixar claro que senti, e muito, essa dificuldade de
"abolir" o uso do "google tradutor" da prática de tradução.
Os alunos negam, (mas recorrem sim, que eu sei) ao bendito site.
Essa é uma coisa que me
preocupa. Por mais que a viabilidade da tradução não literal utilizando-se
estratégias de leituras seja apresentada em sala, seja discutida e que,
oralmente e imediatamente, as coisas saiam conforme o esperado, depois que a
atividade segue para casa acontecem essas pequenas surpresas.
Voltando um pouco no
tempo, esse projeto tem por ideia central utilizar as estratégias de leitura
dentro do ensino de língua inglesa, abordando principalmente a identificação
da(s) ideia(s) principal(is) do texto, de maneira a utilizar essa habilidade
para processar ideias de maneira
ordenada, sendo capaz de organizar o discurso. Em outras palavras, identificar
a ideia principal ou ideias principais em textos é fundamental para se ter
sucesso na escola, pois esta habilidade que os leitores eficientes processam
automaticamente é, na realidade, inerente ao próprio processo de leitura (Gagné
E.D., Yekovich, C.W. e Yekovich, F.R., 1993).
Assim, como parte desse
processo, apliquei um texto em sala de aula e segui alguns passos:
• 1- Ouvimos o cd com o texto, em sala.
• 2- Observamos a estrutura do texto, afim de intuirmos de qual
gênero textual se tratava. Por ser uma entrevista, um análise rápida foi o
suficiente.
• 3- Grifamos as palavras conhecidas. Essa prática auxilia num
rápido reconhecimento da frase.
• 4- Analisamos a estrutura da frase, mais as frases compostas
por palavras conhecidas e chegamos a conclusão do conteúdo do texto.
• 5- Decidi enviar o trabalho como atividade a ser feita em
casa, para observar o nível de comprometimento com a análise.
Os resultados começaram
a chegar, assim, postarei o texto em inglês, seguido de duas, das traduções.
The text:
An interview
Roxanna: Mr. Santos, I'm doing a project on occupation
and I need to interview some professionals. Can I ask you some questions?
Fernando: Of course,Roxy! What do you want to know?
Roxanna: First, What do you do for a living?
Fernando: I'm a diplomat.
Roxanna: And what does a diplomat do?
Fernando: Diplomats represent their country in different countries, so I represent Angola, in Brazil.
Roxanna: That´s interesting! and what do you do on a typical day?
Fernando: Hmm... Let me think... Well, I prepare political and economical analyses. I also organize events to promote Angola and the Angolan culture in Brazil.
Roxana: It sounds like an interesting job.
Fernando: Well, yes, I love my job because I travel a lot and meet people from all over the world!
Roxanna: That´s brilliant ! Thanks so much for your help, Mr. Santos!
Fernando: You´re welcome, Miss Watson!
Fernando: Of course,Roxy! What do you want to know?
Roxanna: First, What do you do for a living?
Fernando: I'm a diplomat.
Roxanna: And what does a diplomat do?
Fernando: Diplomats represent their country in different countries, so I represent Angola, in Brazil.
Roxanna: That´s interesting! and what do you do on a typical day?
Fernando: Hmm... Let me think... Well, I prepare political and economical analyses. I also organize events to promote Angola and the Angolan culture in Brazil.
Roxana: It sounds like an interesting job.
Fernando: Well, yes, I love my job because I travel a lot and meet people from all over the world!
Roxanna: That´s brilliant ! Thanks so much for your help, Mr. Santos!
Fernando: You´re welcome, Miss Watson!
_______________________________
Tradução I:
Uma entrevista:
Roxanna: Mr. Santos, eu
estou fazendo um projeto sobre ocupações e eu preciso entrevistar alguns
profissionais. Posso perguntar-lhe algumas perguntas?
Fernando: Claro, Roxy! O
que você quer saber?
Roxanna: Primeiro, o que
você faz para ganhar a vida?
Fernando: Eu sou
diplomata.
Roxanna: E o que é quer
diplomata faz?
Fernando: Diplomatas
representa seu país em diferentes países, então eu represento Angola no Brasil.
Roxanna: Que
interessante! E o que você faz num dia típico?
Fernando: Hmm... deixa
eu pensar... bem, eu preparo análises políticas e econômicas e também organizo
eventos para pronomes Angola e a cultura Angolana no Brasil.
Roxana: Seu como um
trabalho interessante!
Fernando: Bem, sim, eu
amo o meu trabalho porque eu viajo e conheço pessoas de todo o mundo!
Roxanna: Isso é
brilhante! Trank para wp yor, mr. Santos.
Fernando: Você é
bem-vindo, falta Walson.
_______________________________
Tradução II:
(No title)
Roxanna: ...
Fernando: ...
Roxanna: O que você faz
da vida?
Fernando: Eu sou
diplomado.
Roxanna: Você é
diplomado em que?
Fernando: Diplomado em
representar um país diferente. Eu represento a Angola no Brasil.
Roxana: ...
Fernando: ...
Roxanna: ...
_______________________________
Ao final do texto,
deixei um questionamento para os alunos:" Porque a tradução não precisa
ser literal? Que recursos podemos usar para traduzir?
Seguem-se algumas
respostas.
* "Não precisa
pesquisar palavra por palavra. O que acontece é que podemos nos confundir.
Achar a palavra certa para cada frase"
* " Agente procura
no Glossário"
* "Porque se você
for pesquisar cada letra nos dicionários, as palavras podem ter significados
diferentes para traduzir o texto você precisa encontrar as palavras que se
parecem com a nossa língua, tem que encontrar as palavras principais do
texto"
_______________________________
Depois de ler todos os
resultados, posso dizer que encorajar o aluno a traduzir de forma não literal,
utilizando-se, além de outras possibilidades, da análise do texto, como
ferramenta de tradução, é um processo gradual.
Nesse primeiro momento,
vou me restringir a analisar os textos, colher informações da maneira com que
foram escritos e continuar introduzindo outros textos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário