terça-feira, 30 de julho de 2013

Tradução: Histórias, Teorias e Métodos



Kids, eu estou lendo demais, estudando demais, trabalhando demais. Por isso, apenas por isso, não tenho aparecido muito aqui no Blog. No entanto, como alguns de vocês são meus alunos e eu tenho a alegria de vê-los quase todos os dias, acho que estamos quites e eu posso ser perdoada.

Mas, agora vamos conversar. Quero falar sobre livros. Sim, livros. E sobre algumas coisas bonitas da vida.

Para começarmos, trataremos do livro. Aliás, dois livros. Sim, moçada bonita, dois livros! Um livro muito especial, A Bíblia, também estará ilustrando esse post.

O primeiro dele, escrito por um moço francês que fala português tão bem quanto nós, porque morou em Lisboa durante muitos anos. 
Pois bem, esse moço, que é francês, fala português e é tradutor, demonstra algumas possibilidades de tradução, algumas teorias e métodos, além de falar sobre de onde surgiu essa necessidade de traduzir.

Sim, porque vocês não acham que isso é novidade, não é? A tradução é quase tão antiga quanto a humanidade.

Imaginem o sagrado livro da Bíblia. Imaginem então, que esse sagrado livro não foi escrito por um exímio falante da língua portuguesa. Como então podemos hoje ler a Bíblia?

Sim, kids, alguém a traduziu!

Agora, imaginem mais uma coisa: Se a Bíblia foi escrita em uma língua morta (explico: Não mataram a pobre língua a pedradas não! Língua morta é uma língua que nenhuma comunidade utiliza como meio de comunicação. Tá explicado?) e como naquele tempo não existia sequer aquela caneta que traduz (sabe, aquela?) foi necessário que "Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduzisse a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata. Depois disso, no Concílio de Trento em 1542, essa versão traduzida foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica.
Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês. Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.
De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2.454 línguas e dialetos"

Agora, esse caminho foi percorrido de maneira fácil? Não. Não foi fácil. Mas graças a esse percurso podemos hoje ler a Bíblia em nosso idioma.

Desse processo de traduzir, de todas as maneiras já propostas, o caro Michael Oustinoff traça uma análise demonstrando as variações e possibilidades, além de dar uma boa passeada pela história, nos falando até mesmo da Torre de Babel.

(Já falamos sobre a Torre de Babel. Já contei a história dos homens que queriam construir aquela torre alta para chegarem ao céu. E de como Deus confundiu "suas falas" de modo que nenhum deles podia mais entender um ao outro e assim, se dispersaram e pararam com aquela ideia de construir uma torre para o Céu. Mas quem já viu isso? Tamanho disparate! Povo teimoso!)

Pois muito bem. Os slides ilustram algumas das propostas de Michael Oustinoff. Vamos discuti-los devagar ao longo dos posts, e chamaremos cada post de "pedacinhos de Teorias".

                               
                                      Tradução história, teorias e métodos from Jessiely Soares

Prontos? Espero que sim, porque já são 00:05 e eu preciso ir dormir. Amanhã começaremos a reconhecer essas teorias de maneira mais detalhada.



Good dreams, kids!
See you tomorrow, literally!

Nenhum comentário:

Postar um comentário